Em geral os textos do livro “Ensinando Música Musicalmente” são um pouco fora da realidade brasileira, pois em alguns momentos o autor cita projetos que são quase inviável a nossa realidade ou ainda pior é sem utilidade prática (socialmente falando).
Mas mesmo assim percebi a necessidade que se ensine a sociedade a ouvir música e a criticá-la, pois a música não teria sentido se acharmos apenas que ela é bonita ou legal. A música é importante desde que cumpra com suas funções. E a educação musical não “foge a regra”, pois como Swanwick e Jarvis (1990: 40) falam que “O propósito da música não é, simplesmente, criar produtos para a sociedade. É uma experiência de vida em si mesma, que devemos tornar compreensível e agradável. É uma experiência do presente. Essas crianças estão vivendo hoje, e não aprendendo a viver para o amanhã. Devemos ajudar cada criança a vivênnciar a música agora”.
Em alguns estágios e em discussões percebi que todos, em geral, têm essa preocupação. Principalmente nos estágios observei a importância de vivenciar a música no presente. Essa vivência foi constatada tanto nas aulas quanto na apresentação do musical.
Na parte do livro que fala sobre avaliação achei muito valida, pois é uma exposição de como a avaliação acontece na prática. Uma das formas que o texto expõe a avaliação é de uma maneira intuitiva, informal, cotidiana, etc. Esta é uma forma de avaliar que não é tão simples, pois exige que o professor preste atenção em seus alunos em todo momento. E relacionando a teoria com a prática da musicalização notei que a avaliação acontece desta maneira lá.
Além de tudo isso o que mais me chamou a atenção e mais entendi é a importância do “espaço intermediário” que acontece quando as pessoas se relacionam com a música. Pois como em todas as relações sociais os maiores aprendizados estão nos bastidores.